Crítica Metodológica, investigação social e enquete operária

Autor:

Michel Thiollent

Referência:

THIOLLENT, Michel. Crítica Metodológica, investigação social e enquete operária. 5. ed. São Paulo: Polis, 1987. 270 p.

Citações:

1)

“As divergências de interpretação entre os analistas são progressivamente subperadas sem esquema preestabelecido.”p 87

2)

“ No processo de investigação, o objetivo da entrevista não -diretiva consiste em captar as identificações através da fala dos indivíduos, mediante a superação das censuras que nelas se manifestam. Isto permitriria uma apreensão da ideologia nas suas dimensões sociais e individual.” p.89

3)

“Sua contribuição parece-nos essencial todas as vezes que se procura apreender e prestar contas dos sistemas de valores, de normas, de representações, de simbolos próprios a uma cultura ou a uma subcultura....Acrescentemos enfim que, para nós, esses sistemas culturais são igualmente fruto da história.”p. 192

4) entrevista não-diretiva x entrevista dirigida

“O recurso à entrevista não - diretiva, por oposição à entrevista dirigida, tem o objetivo de contornar certos cerceamentos das entrevistas por questionário com perguntas fechadas que representam o pólo extremo da diretividade. Com efeito, numa entrevista por questionário, existe estruturação completa do campo proposto ao entrevistado, este só pode responder as perguntas que lhe são propostas nos termos formulados pelo pesquisador e enunciados pelo entrevistador que detém o monopólio da exploração quando não o da inquisição.”

5) Leituras nas entrelinhas

“...parece que uma pergunta qualquer as pessoas interrogadas não respondem ao acaso; de modo mais geral, pode-se considerar que toda resposta a um estímulo dado tem uma significação(e a ausência de resposta é igualmente uma resposta). Resta saber se esse estímuloi é o mais adequado e o mais facilmente interpretável em relação ao objetivo e se ele é o melhor indicador disponível.”p. 193

6) A informação contida na entrevista não-diretiva

“...a informação conseguida pela entrevista não-diretiva é considerada como correspondente a níveis mais profundos, isto porque parece existir uma relação entre o grau de liberdade deixado ao entrevistado e o nível de profundidade das informações que ele pode fornecer. A liberdade deixada ao entrevistado (sendo a não-diretividade todavia relativa) facilita a produção de informações sintomáticas que correriam o risco de serem censuradas num outro tipo de entrevista.”p. 193

7)

“...ordem afetiva é mais profunda, masi significativo e mais determinante dos comportamentos do que o que é apenas intelectualizado. Isto não quer dizer que o que é afetivo não tem seu correspondente numa expressão intelectualizada, ou não tem componente intelectualizado. Mas o que é apenas intelectualizado, o que não é assumido afetivamente pela personalidade tem apenas uma significação fraca e uma relação reduzida com os comportamentos do indivíduo”

8) Como atua o pesquisador na entrevista não - diretiva

“...na entrevista não-diretiva o que se faz é dirigir-se a um participante da cultura estudada perguntantdo-lhe não mais o que sabe, mas o que pensa, o que sente enquanto individuo.”p. 197


8) como se basiar na analise

“..mais no que é sentido do que no é conhecido e isto a partir da produção de sintomas obtida pela entrevista não-diretiva”


9) falando sobre amostra

“é importante escolher individuos os mais diversos possíveis(...)é o indivíduo que é considerado como representativo pelo fato de ser ele quem detém uma imagem, particular é verdade, da cultura (ou das culturas) à qual pertence”p.199


10) A análise qualitativa das entrevistas não-diretivas

“...cada detalhe só tem sentido em relação com todos os outro elementos disponíveis. Isto é compreensível se for lembrado que consideramos as entrevistas não-diretivas como uma produção de sintomas que caberá a nós interpretar e organizar e que frequentemente apresetar-se-ão sob forma de “detalhes””


11)O que é importante na entrevista não-diretiva

“Se algo sobressai de todo o empreendimento é o que chamarei a presença do detalhe: nada existe no mito que possa ser ignorado, nada que se possa dizer que é estranho ou absurdo para preservar algumas grandes verdades eternas, nada que não deva ser levado em cnsideração e que, por conseguinte, não tenha sentido”.p.203


12)Impregnação

“O corpus é constituído pelos discursos das pessoas interrogadas tais quais foram retranscritos exaustivamente a partir da gravação em fitade cada entrevista”

“O corpus é como um conjunto abstrato, como o discurso de uma só pessoa, discurso considerado como a expressão anônima da sociedade.”


“o procedimento adotado vai consistir em ler e reler as entrevistas disponíveis para chegar a uma espécie de impregnação” para as “...leituras repetidas vão progressivamente suscitar interpretações pelo relacionamento de elementos de diversos tipos. Por interpretação comreendemos (...) como signifciado que, além da literalidade da frase, tenta-se reconstituir sua tradução interpretativa incluindo sequências de significações mais ou menos longa.” p. 205

“Após o período de ipregnação pelo material, progressivamente se vai adquirindo a capacidade de elaborar um esquema provisório a partir de uma ou de muitas entrevistas.(...) O que parecia banal, descritivo, de fraca significação, pode mostrar ter uma segunda significação mais importante.Só se pode descobri-la num determindo momento da análise e é a construção porgressiva do esquema que permite, por uma releitura, fazer as significações aprecerem.” p.208


“A analise interpretativa dos detalhes que evocamos está ligada com o fato de cnsiderarmos o que há de mais concreto no discurso de indivíduos singulares, com determinadas características, com histórias sociais definidas.Isto implica igualmente indispensavel conservar todos os elementos que permitem reconstituir a lógica própria à entrevista de um indivíduo em particular. Isto é, não separar cada elemento de seu sistema de relações. Com efeito, é a partir desse sistema de relações que serão tornadas possíveis as interpretações. Cada entrevista é considerada em sua integridade e sua totalidade, incluindo todos os elementos disponíveis que evocamos na definição do corpus. Elementos semelhantes poderão ter sentidos diferentes segundo o sitema de relações que mantêm com o resto do material e com a stuaçõa do entrevistado”




Entendimentos

O que é Entrevista não-diretiva

É a entrevista em que o entrevistado tem o papel de exploração, por exemplo, ao falar sobre política, o entrevistado pode falar o que quiser, sem se submeter a uma estrutura previamente determinada. O entrevistador desempenha o papel de facilitação e de apoio, pois, parte-se da ideia de que o entrevistado é o mais apto a explorar o que lhe é questionado, em função do que ele pensa e sente. Tendo que o entrvistador ter uma aceitação real do entrevistado tal como ele é.



Primeiro

Usamos a entrevista não como uma situação muito estruturada, em que limite a liberdade de uma conversação e onde os entrevistados devem ser submetidos à mesma formulação e mesma ordem de perguntas.


Justificativa

No intuito de superar inconvenientes e limitações do questionário tradicional, incorporando mais perguntas livres e, para uma maior abertura ou liberdade usamos a entrevista não-dirigida, ou não-diretiva, a qual “...é concebida como meio de aprofundamento qualitativo da investigação”(THIOLLENT, 1987, p. 80)

Quanto ao uso da entrevista não-diretiva Thiollent (1987) nos esclarece que o :

“...objetivo não consiste em estabelecer comparações ou “adições” dos discursos das pessoas cultas e ingorantes. Antes de tudo, trata-se de explorar o universo cultural próprio de certos indivíduos em que referência às capacidades de verbalização específica do grupo ao qual pertencem, sem comparação com outros grupos.” (THIOLLENT, 1987, p. 81)


de 7) entendemos que a entrevista não - diretiva é a melhor técnica para para conteúdos socio-afetivos profundo facilitando ao entrevistado o acesso as informações que não podem ser atingidas diretamente.


Especificando alguns elementos da entrevista não - diretiva.

Conjuntos Númericos

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Conjuntos:
  • Introdução aos Conjuntos

  • Operações com Conjuntos

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    • Conjunto das Partes

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    • Conjuntos dos Números Naturais e Inteiros

    • Conjuntos dos Números Racionais

    • Conjuntos dos Números Irracionais e Reais

    • Introdução aos Intervalos

    • Operações com Intervalos

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    • Introdução à Trigonometria


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    • Seno, cosseno e tangente de ângulos obtusos


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